1964 - Festeja "Bodas de Ouro", o casal rondonense pioneiro Fridalina (nascida Wirzius) e Edmundo Zart.
1915 — O delegado de Porto União, alferes Valejo, via telegrama, comunica ao desembargador chefe de polícia que prendeu o paraguaio Luiz Brites pelo assassinato do patrício Anastacio Raimigio. Na mesma mensagem a autoridade policial informa que os dois paragauios tomaram parte do "conflito da Foz do Iguassú, por occasião do levante¹ dos trabalhadores de herva mate do engenho de Julio Allica²" (A República - Orgam do Partido Republicano. Curitiba: Ano XXX, nº 154, ed. 06.07.1915: 2). -- FOTO 3 --
¹ O levante certamente foi o 1º protesto contra más condições de trabalho e péssima alimentação, no atual território do município de Marechal Cândido Rondon e Oeste do Paraná, salvo melhor pesquisa (nota do pesquisador).
² Empreendimento localizava-se no distrito rondonense de Porto Mendes, agora encoberto pelas águas do Reservatório da Itaipu Binacional (id.).
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1958 — A cidade de Palotina é tomada¹ por dois esquadrões da Polícia Militar do Estado do Paraná, a mando do Governo do Paraná, devido a disputa de posse da terra. Diante da situação, moradores palotinenses se dirigem até a cidade de Foz do Iguaçu e pedem apoio socorro ao batalhão do Exército local, cujo comando envia uma guarnição que protege a cidade de Palotina por três anos (COSTA, Luiz Alberto Martins da. Calendário Histórico de Toledo – Cronologia de Fatos, Registros e Curiosidades da História do Município de Toledo. Toledo: GFM Gráfica & Editora, 2009. p.149).
¹ Sabe-se que os policiais chegaram a Palotina amedrontando a população com ações truculentas, abusivas e tentativas de estupro de mulheres casadas e moças (nota do pesquisador).
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1972 — O município de Marechal Cândido Rondon recebe universitários do Projeto Rondon, procedentes da Universidade de Santos, os acadêmicos: Francisco Antonio Gouveia, Paulo Engler Pinto, Leila Marques da Silva e Denis Moraes Ferrari, todos estudantes de Medicina; e Haide Benetti de Paula, estudante de enfermagem. O grupo veio sob a coordenação de Maria Helena Lépore.
No Paraná, os acadêmicos foram acompanhados pelo estudante Pedro Luiz Schlindwein, da Universidade Federal do Paraná. Os graduandos realizaram no município trabalhos de vacinação, consultas médicas e orientações e práticas de saúde, via palestras em diversas comunidades (Rádio Difusora Rondon AM. O Mundo em Revista. Marechal Cândido Rondon: vol. 16, de 16.06.72 a 19.9.1972).
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1975 — Toma posse a nova diretoria do Rotary Club de Marechal Cândido Rondon para o exercício 1975/76:
Presidente: Ilmar Priesnitz
Secretário: Saudy Kaefer
Tesoureiro: Plínio Schütz
-- FOTO 4 --
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1976 — É eleita a Comissão Executiva Distrital da extinta sigla partidária da Arena, no então distrito rondonense de Entre Rios.
Presidente: Lauro Rohde
Secretário: Rudi Gerhardt
Tesoureiro: Elpídio Holzbach
Vogais: João Natalio Stein e Romeu Meneghel
Delegados a Convenção Municipal: Renato Grasel e Romeu Meneghel.
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1978 — É criada a Associação Comercial e Empresarial de Santa Helena (ACISA).
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1982 — É inaugurada oficialmente a praça pública da então sede distrital de Pato Bragado, como o nome do colonizador Luiz Dalcanale Filho¹. O evento de inauguração teve missa campal celebrada pelo padre Hugo Rohden, com a participação da comunidade, autoridades, convidados e familiares do homenageado.
Após o descerramento do busto pela viúva Catarina Labourdette, a filha Denize e pelo neto Luiz Geraldo; e descerramento da placa alusiva à inauguração procedido pelos filhos de Dalcanele, Luiz Carlos e Geraldo, acontecem os pronunciamentos do prefeito municipal de Marechal Cândido Rondon, Verno Scherer, e deputado estadual Werner Wanderer.
Ainda durante a solenidade, o genro do homenageado, Rômulo Martinelli, esposo de Denize, agradeceu à municipalidade de Marechal Cândido Rondon e à comunidade de Pato Bragado, a homenagem prestada (Jornal O Estado do Paraná. Curitiba: edição de 14.7.1982, sem indicativo de página - pesquisa feita na Biblioteca Pública do Paraná). -- FOTOS 5 e 6 --
¹ Luiz Dalcanale Filho nasceu no dia 22 de outurbo de 1902, na cidade rio-grandense de Caxias do Sul, onde residiu até 1928, quando ainda solteiro ajudou a fundar a cidade Joaçaba, no Oeste catarinense, para onde mudara de residência naquele ano, já então perseguido a realização de um grande ideal.Em 1931, voltou para Caxias do Sul apenas para contrair matrimônio com Catarina Labourdette, de cujo casamento tiveram três filhos: Denize que nasceu em Caxias do Sul e Luiz Carlos e Geraldo, ambos nascidos na cidade Joaçaba.
Luiz Dalcanale Filho mudou-se para Curitiba em 1946, com sua família, vivendo mais 26 anos ao lado de sua esposa e filhos, vindo a falecer no dia 23 de novembro de 1972, em Curitiba, onde foi sepultado no cemitério da Água Verde.
Entre seus maiores feitos destacam-se os projetos de colonização realizados no Oeste de Santa Catarina e Paraná, fundando, através de várias colonizadoras, 14 cidades que hoje formam o grande celeiro do Brasil.
Além de ser fundador e diretor da Industrial Madeireira e Colonizadora Rio Paraná S/A, foi também diretor das empresas Agroindustrial do Prata, Pinho e Terras Ltda., Colonizadora Gaúcha, Industrial Tormenta Ltda., Colonizadora Bento Gonçalves, Colonizadora Criciuma e Colonizadora São Roque.
Luiz Dalcanale Filho também teve uma rápida passagem pela vida pública, onde podemos destacar o período de 1938 a 1943, quando exerceu o cargo de prefeito de Joaçaba, e posteriormente, em 1946, foi eleito deputado estadual por Santa Catarina, sendo o terceiro mais votado pela extinta UDN.
Foi ainda fundador e membro permanente do Instituto Nacional do Pinho e membro permanente da Bacia do Prata.
Sua obra colonizadora começou logo cedo, ainda com a fundação da cidade de Joaçaba, seguida com a fundação das cidades de Chapecó, Ponte Serrada, São Miguel do Oeste, Descanso e São José do Cedro, todas no Oeste de Santa Catarina.
Porém, ainda jovem empresário, Luiz Dalcanale Filho não parou de desafiar a imensa região coberta pela mata virgem, antes de chegar bem ao coração paranaense, ainda descobriu e colonizou através da Maripá, a mais rica região agrícola do País.
Cada novo projeto de colonização era transformado em pura esperança de centenas de famílias, que acreditavam em sua obra, resultado de um trabalho sério, dedicado e muito espírito de luta, aliado aos de seus companheiros como o inesquecível Willy Barth.
Foi assim que nasceram as cidades de São Miguel do Iguaçu, Medianeira, Matelândia, Céu Azul, Cascavel, Toledo, Palotina e Marechal Cândido Rondon. (ibidem - transcrição).
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1984 — Encontrando a pista do aeroporto de Marechal Cândido Rondon com policiais, o piloto de um pequeno avião aborta o pouso e sobrevoa a cidade despejando mais 600 quilos de maconha (COSTA, Luiz Alberto Martins da. Calendário Histórico de Toledo – Cronologia de Fatos, Registros e Curiosidades da História do Município de Toledo. Toledo: GFM Gráfica & Editora, 2009. p. 150).
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1985 — É fundado o Centro de Tradições Gaúchas Tertúlia do Paraná, na cidade de Marechal Cândido Rondon (nota do pesquisador).
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2000 — Falece o pioneiro Pedro von Borstel, filho do casal Edith Anna (nascida Schmitz) e Edvino von Borstel. Chegou em Marechal Rondon em 06 de agosto de 1953 (informação de Edith von Borstel).
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2000 — Para enfrentar a grave crise que está atravessando, a nova diretoria da Cooperativa Agroindustrial Copagril adota medidas drásticas para reverter a situação difícil. Desativou o setor de transportes, vende caminhões e carros, somente mantém aqueles indispensáveis às atividades básicas da entidade. Também fechou a ofícina mecânica e demitiu motoristas e mecânicos (COSTA, Luiz Alberto Martins da. Calendário Histórico de Toledo – Cronologia de Fatos, Registros e Curiosidades da História do Município de Toledo. Toledo: GFM Gráfica & Editora, 2009. p. 150). -- FOTO 7 --
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2001 — Falece o cirurgião-dentista Carlos Rudolf Guenther, um dos primeiros dentistas de Marechal Cândido Rondon. Chegou a cidade em 1973. No ano seguinte, em 14 de setembro, casou-se com a jovem pioneira Lorena Woida, de cujo casamento nasceram os filhos Christian, Johny, Eloise e Marcus.
Era natural de Blumenau (SC), onde aos 11 anos de idade foi o 1º violinista da Orquestra Carlos Gomes.
Em seus tempos de curso de odontologia na Universidade Federal do Paraná, foi durante todo o período, presidente da Casa do Estudante Luterano Universitário (CELU), de Curitiba.
Atuando em Marechal Cândido Rondon, foi eleito presidente da Orfanato LAR BELÉM, de Nova Santa Rosa, permanecendo no cargo por 25 anos. Durante todo o período atendeu gratuitamente em seu consultório as crianças e os adolescentes da instituição.
Por duas ocasiões foi Veneravel da Loja Maçônica Quintino Bocaiúva, de Marechal Cândido Rondon, e tem seu nome reverenciado na denominação do Colégio Alumni local (nota do pesquisador). -- FOTO 8 --
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2014 — Toma posse na presidência do Lions Clube de Marechal Cândido Rondon, para o período 2014/15, Alcivando Paulo de Andrade (nota do pesquisador).
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2015 — Apresenta-se no Centro de Eventos, do Parque de Exposições Álvaro Dias, de Marechal Cândido Rondon, e mais no dia seguinte, a dupla de música gaúcha Oswaldir e Carlos Magrão, em promoção da Sicredi Aliança PR/SP (nota do pesquisador). -- FOTO 9 --
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2017 — O " Grupo Terra Vermelha, de Curitiba," lança a música " Oeste do Paraná", em homenagem à esta região paranaense (Beto Capeletto - 4 de julho às 10:26, postagem feita em sua página no Facebook)
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2018 — É inaugurada a nova sede da Biblioteca Municipal Martinho Lutero, de Marechal Cândido Rondon (PR), à Rua Sergipe, junto a antiga sede da Associação Comercial e Empresarial de Marechal Cândido Rondon (ACIMACAR), adquirida pela Prefeitura MunicipaL local. A biblioteca foi transferida da antiga sede junto ao prédio do antigo Centro Municipal de Ensino Profissionalizante (CEMEP). -- FOTO 10 --
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2019 — Falece o pioneiro rondonense Alberto Syperreck. Chegou de mudança em Marechal Cândido Rondon em 23 de julho de 1953, na companhia dos pais e irmãos¹, procedente de Piratuba (SC). Seus corpo foi sepultado no cemitério público de Marechal Cândido Rondon.
É filho do casal Ana (nascida Hofmann) e Francisco Syperreck² e nasceu em 26 de fevereiro de 1946, na cidade catarinense antes referenciada.
O pioneiro se casou em Marechal Cândido Rondon com Ivone Mittelstet³ com quem formou família com o nascimento da única filha Ani Márcia⁴. O casamento religioso se deu na Igreja Evangélica Martin Luther, oficiado pelo pastor Joachim Pawelke.
Segundo o neto Rodrigo Burg, o seu avô Alberto Syperreck foi integrante pioneiro da banda municipal de Marechal Cândido Rondon e que o bisavô (Francisco Syperreck) chorou muito quando ouviu o seu filho tocando saxofone na estréia da banda, por um radinho sentado na área de sua casa. -- FOTO 11 --
¹ São irmãos do pioneiro falecido: Valter¹·², Henrique, Rodolfo, Herbert, Herta, Erika, Irma e Raingart.
¹·² Veio antes da mudança da família para o Paraná para realizar a derrubada da mata - abrir um clareira para construção de moradia e abrigo para os animais domésticos, na propriedade adquirida por seu pai na Linha Guarani.
² É imigrante alemão, natural de Catharinenof, na antiga Prússia Oriental. Integrou as forçar combatentes alemãs na Primeira Guerra Mundial. Emigrou para o Brasil em 02 de abril de 1924, com partida do porto da cidade de Bremen, Alemanha, e chegou ao Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, na Hospedaria de Imigrantes Vila das Flores, em 24 de abril de 1924 (dados coletados de seu passaporte e outros documentos).
³ Ivone Mittelstet é filha de Wally (nascida Beutler) e Osvaldo Mittelstet.
⁴ Casou-se com Arnaldo Burg, filho de Maria Santilha e José Burg.
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