336 — Historiadores argumentam que, nesta data aconteceu em Roma a celebração do primeiro Natal. A data celebrava até então a tradicional festa dos romanos em homenagem ao Deus Saturno, conhecida como Saturnália.

A substituição da antiga honra festiva pela comemoração do nascimento do Mestre Jesus (não se sabe a data correta em que ele nasceu), é resultado das negociações do imperador romano Constantino com os representantes da Igreja Cristã Primitiva.

Amedrontado pelo crescimento do cristianismo em seu Império, o que colocava em risco a hegemonia de seu poder absoluto, o soberano de Roma foi ao encontro dos representantes da Igreja e propôs abandonar a perseguição aos cristãos e ele próprio se converteria a nova era eclesial. Era o exercício da multimilenar estratégia: se não posso combater a força inimiga, a melhor tática é aliar-me à ela, fazendo concessões e aceitando imposições.

 O acordo entre as partes foi celebrado pelo Édito de Milão, de 313. O documento, entre outras disposições, dava liberdade aos cristãos de cultuar a sua fé abertamente, baseada numa nova  cartilha doutrinária formulada no contexto  da nova Igreja, a qual deveria ser seguida à risca. A nova catequese  incorporava agora elementos do antigo paganismo romano e suprimia antigos ensinamentos e verdades preconizados  pelo Mestre Jesus, para sempre.

Essas orientações elementares crísticas, caso não fossem banidas, continuariam sendo uma ameaça ao absolutismo  do Império Romano, na avaliação de Constantino.  Os representantes da Igreja se sujeitaram em obedecer a recomendação constantiana, para beneficar  seus próprios interesses.

Foi o Papa Júlio I, pontífice de 337 a 352, que oficializou o dia 25 de dezembro como a data para a comemoração do Natal, pouco depois do acordo celebrado com Imperador Constantino.

Em que pese a origem histórica do Natal, a data deve ser comemorada com intensidade de coração para sempre,  pela espiritualidade e energia que envolvem a significância da data (texto de Harto Viteck). -- FOTOS 2 e 3 --

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1977 — O padre Hans Lamprecht¹ SVD, pároco da Matriz Católica Sagrado Coração de Jesus, de Marechal Cândido Rondon (PR), tem publicado por ocasião deste Natal o seguinte artigo:
 

Papai Noel versus Menino Jesus

A Festa do natal tornou-se para muitos uma festa comercial do Papai Noel, o Velhinho. Pouca gente sabe da origem do Papai Noel, historicamente. O costume apareceu no sul da Alemanha e na Áustria na região dos Alpes, onde o povo cristão durante o Advento procurava conscientizar e preparar a Festa do Natal. Escolheu-se a figura de São Nicolau, cuja festa a Igreja celebra no dia 06 de dezembro. São Nicolau era bispo de Mira (Ásia Menor) e morreu no ano 342. Foi um homem caridoso e interessado em ajudar os pobres. Assim, aconteceu que a sensibilidade e a simpatia do povo cristão, o escolheu como mensageiro do menino Jesus para preparar e criar o ambiente de Natal, em especial para as crianças. Não faltavam moços ou homens que se ofereciam para vestir roupas de bispo, representando São Nicolau; uma capa comprida, uma barba branca de algodão, um capuz em forma de mitra e um báculo (bastão) nas mãos. Antes de visitar uma família, na véspera ou no dia São Nicolau, procurava informações a respeito do comportamento das crianças. Elas, há semanas, aguardavam ansiosamente a sua chegada. Entrando em casa, acompanhado do pajem (ajudante) saudava todos cordialmente, dizendo mais ou menos assim: Eu sou São Nicolau vindo do céu, mandado pelo Menino Jesus, quero lembrar a todos que em três semanas temos natal. Precisam-se se preparar! Depois abria um grande livro, lendo as qualidades boas e más de de cada criança. Estava bem informado sobre o comportamento de cada uma. Duma grande sacola tirava chocolates, nozes, doces, maçãs, frutas e pequenos e úteis presentes. A pedido dos pais, o pajem aplicava uma surra nos mais levados e incorrigíveis. No final, desejava desde já um feliz Natal e ia à casa do vizinho. Mais tarde esse costume foi levado até escolas, comunidades, empresas, etc. Assim é a história do Papai  ou do nosso bondoso velhinho. Esse costume espalhou-se no mundo cristão, mas infelizmente passou para trás o próprio Menino Jesus e o Mistério do Natal, que é a encarnação do Verbo de Deus, Deus feito homem. Todos os que sentem e vivem a Igreja se empenham que, na festa de Natal, Papai Noel não suplante  o Menino Jesus. É nossa torcida a favor de Jesus. Para sermos bem sucedidos neste esforço, não basta montar um presépio e colocar nele o Menino Jesus, É preciso realizar um trabalho mais profundo: Cristo não apenas no presépio, mas en nossos corações! Que Jesus nasça e cresça nos corações dos fiéis devia ser a meta de nossa preparação para o Natal (Rondon Hoje. Marechal Cândido Rondon: Editora Independente Ltda., Ano I, nº 22, ed. 14 a 21 de dezembro de 1977, p. 11). 

¹ Foi o 4º pároco da comunidade referida. Era natural de Kempten, Allgäu, sul da Alemanha, nascido em 20 de novembro de 1926. Faleceu na Alemanha em 02 de novembro de 2011. Saber mais, clique aqui (item 2011). 

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1985 — Embarca no aeroporto do Rio de Janeiro, para trabalhar no Iraque, o rondonense Paulo Vicente Schweighofer¹, aos 24 anos, como contratado de construtora Mendes Júnior. A viagem foi via Amsterdan, na Holanda. A empresa brasileira tinha sido contratada pelo governo iraquiano para construir uma rodovia naquele país. 

Paulo trabalhou na manutenção de máquinas e equipamentos, como lubrificador, por um ano É oficialmente o único rondonense a trabalhar naquele país do Oriente Médio (colabrou ele próprio). -- FOTO 4 --
 

¹ É filho do casal Guisela (nascida Schneider, natural de Montenegro, RS) e de Frantz Joseph Schweighofer (natural de Lauterach, Áustria). Ele Falecido em Guarujá do Sul (SC), em 20 de agosto de 1968: e ela, em Marechal Cândido Rondon, no dia 26 de junho de 1998. Ambos os corpos estão sepultados no cemitério público de Marechal Cândido Rondon.

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1986 — Falece o quatropontense Ary Binsfeld vítima de acidente com motocicleta  (LEDUC, Lincoln. Panorama. Marechal Cândido Rondon: Rádio Difusora do Paraná AM, vol. 007, cad. nov e dez 1986, fls. 202).

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2013 — Falece a imigrante alemã e pioneira rondonense Carolina (nascida Werz) Ritscher, aos 101 de idade.SEu corpo foi sepultado no cemitério público da cidade de Marechal Cândido Rondon. 

Era nascida no dia 29 de março de 1912, em Bad Urach, Alemanha. Chegou ao Brasil, na companhia de seus pais Catharina e Wilhelm Werz e irmãos,  em 12 de agosto de 1924, com entrada via Porto de Rio Grande (RS).

No dia 29 de outubro de 1932,casou-se  na cidade de Panambi (RS), com Carlos Emilio Fernando  Ritscher¹, que foi o primeiro presidente da Comunidade Evangélica Martin Luther, de Marechal Cândido Rondon. A senhora Carolina foi fundadora e primeira tesoureira da OASE da mesma comunidade, fundada em 14 de junho de 1953.

Carolina e Carlos Emilio Fernando Ritscher chegaram de mudança à Marechal Cândido Rondon, em 21 de julho de 1951, a companhia dos filhos¹ Helmuth, Eli, Ilga, Ilma, Irma, procedente de Panambi (antes Neu Württenberg), RS.

Ao chegar com a mudança, a família foi residir numa chácara onde hoje está localizado o Bairro Vila Gaúcha. Anos depois, foi morar definitivamente  na localidade de Arroio Fundo, próxima a Linha Heidrich, onde se dedicaram a atividades agrícolas. Os pais permaneceram em sua propriedade rural até o falecimento. -- FOTO 1 --
 

¹ É filho do casal de imigrantes alemães, Berta (nascida Biene) e George Wilhelm Ritscher e irmão de Erich Ritscher, um dos três primeiros moradores de Marechal Cândido Rondon.
 

² Em Marechal Cândido Rondon nasceu mais o filho Guido Lauri. 

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2020 — Falece professora Lenir Schmidt, da rede de ensino do municípo de Mercedes, aos 59 anos, vítima de um carcinoma pulmonar. Seu corpo foi sepultado no cemitério público do distrito de Três Irmãs, onde residia. 

Na eleição de 15 de novembro,a professora se elegeu vereadora pelo partido Patriota, com 171 votos. Integrava a coligação do prefeito e vice-prefeito eleitos de Mercedes, Laerton Weber (DEM) e Alexandre Graunke (Patriota).

A vaga da vereadora na Câmara Municipal de Mercedes é ocupada pelo suplente James Blacius (Laco) da sigla Patriota. -- FOTO 5 --

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2020 — A Paróquia Maria Mãe da Igreja, do Jardim Botafogo, da cidade de Marechal Cândido Rondon, em virtude da pandemia do coronavírus e para chamar atenção para o uso de máscaras por todos, coloca proteção idênticas nos três Reis Magos (colaboração de Valdeci Conrat). -- FOTO 6 --

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2021 — O sábado, dia de Natal, é de muito calor e baixa umidade (- 25%) na cidade de Marechal Cândido Rondon. Entre a população existe uma forte desolação pela persistência da longa estiagem. A última chuva de bom volume (100mm) ocorreu no dia 23 de outubro. As temperaturas são altas entre 25 e 41 graus. Os ventos do quadrante Nordeste, fracos. Nebulosidade dispersa não pertinente à chuvas (nota do pesquisador).-- FOTO 7 --

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2022 — O dia de Natal amanhece de céu encoberto na cidade de Marechal Cândido Rondon e no Oeste do Paraná, com precipitações pluviométricas de baixíssimas intensidades e intermitentes. Á tarde, céu parcialmente encoberto e sem qualquer precipitação. Ventos do quadrante Nordeste, fracos. Temperaturas entre 23 e 30 graus (nota do pesquisador). -- FOTO 8 --

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2023 — É segunda-feira. Dia de Natal. O dia amanhece na cidade de Marechal Cândido Rondon com temperatura de 23 graus e ventos do quadrante Nordeste, fracos. No começo do dia presença esparsa de nebulosidade identificada como cirrus. Mais tarde, o céu fica totalmente encoberto com nebulosidade tipificada como altostratus. A temperatura máxima alcançou aos 31 graus (aferição feita via aplicativo digital AccuWeather) (nota do pesquisador).

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