1873 - Nasce em Lageado (RS) a senhora Amália Luiza (nascida Matte) Lamb, mãe de Arlindo Alberto, Edgar, Hugo Arnildo e Eldor Egon Lamb.







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1829 - Chega à atual cidade de Rio Negro, no Sul do Paraná, a primeira leva de imigrantes alemães, nos moldes da colonização alemã ocorrida em São Leopoldo (RS) cinco anos antes.
A iniciativa de trazer os europeus foi do Barão de Antonina (João da Silva Machado,1782-1875). -- FOTO 2 --
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1953 - Nasce na comunidade de Alto Honorato, município de Lageado, RS, Dom Anuar Battisti, que foi o 4º bispo diocesano de Toledo, filho de Aniceto Battisti e Edorilda Knipof dos Santos (COSTA, Luiz Alberto M. da. Calendário Histórico de Toledo. Toledo: Gráfica & Editora GFM, 2009, p. 38). -- FOTO 3 --
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1976 - A Cooperativa Agrícola Mista Rondon Ltda. (COPAGRIL), agora Cooperativa Agroindustrial Copagril, com sede central na cidade de Marechal Cândido Rondon (PR), recebe a visita do presidente da COTRIJUÍ e comitiva. O grupo gaúcho veio conhecer o complexo¹ da cooperativa rondonense¹ e se interirar do processo de recebimento de milho adotado (informativo Copagril, nº 8 , ed. março de 1976, p. 03). -- FOTO 4 --
¹ Na época, a Copagril era referência nacional (nota do pesquisador).
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1977 – Um casamento que não aconteceu na data marcada, assim noticiado pela Rádio Difusora, com a seguinte manchete: Noivo acidentou-se minutos antes do casamento, seguida com a seguinte notícia:
"Sábado de manhã Enio Wachholz, de 23 anos iria casar-se com a jovem Vera Feiden, às 10 e meia. O noivo pegou o carro de Sebaldo Ühlein, um volks amarelo para levar uma madrinha de casamento para o instituto onde a noiva preparava-se para a cerimônia. Ao retornar, na esquina das ruas D. João VI com a Paraná, colidiu com a C-10 da Incorol, dirigida por Elenor Haag. Com o choque, a porta do volks abriu-se e Enio foi projetado para fora e imediatamente socorrido por populares que o levaram para o Hospital Fumagalli. Quando a noiva dirigia-se para a igreja passaram pelo local do acidente, e segundo o senhor José Roberto Feiden que contou alguns detalhes, alguém teria comentado que “mais um havia se quebrado". Não deram muita importância ao fato, mas na Igreja, à espera do noivo, a impaciência começou a tomar conta dos presentes. Até que em um dado momento uma senhora falou que o Enio havia saído com o volks amarelo de Sebaldo Ühlein, que imediatamente foi identificado como o do acidente. Procuraram maiores detalhes e suspenderam a cerimônia.
Como o almoço já estava quase pronto, decidiu-se pelo consumo do alimento. Segundo José Roberto Feiden, chocados pelo acontecimento, os que almoçaram comeram pouco. Enio já está melhor e deverá ser aguardado o seu restabelecimento total para marcar uma nova data para a realização do matrimônio".
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2009 – Acontece na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná sessão solene comemorativa aos 180 Anos da Imigração Alemã¹ no Paraná, por proposição do deputado estadual Elio Lino Rusch.
A sessão é considerada uma das maiores e mais bem organizadas já realizadas no Legislativo Paranaense. Contou com a presença do embaixador da Alemanha no Brasil, diversos cônsules, políticos, autoridades e grande público.
O evento teve, ainda, caravanas dos sete principais núcleos de presença alemã em nosso Estado: Rio Negro, Curitiba, Lapa, Witmarsum, Rolândia, Colônia Entre Rios, Guarapuava e Marechal Cândido Rondon. -- FOTO 5 --
¹ A imigração alemã no Paraná começou por iniciativa do Barão de Antonina (João da Silva Machado, 1782-1875), baseada nos moldes da imigração ocorrida no Rio Grande do Sul, cinco anos antes. Muitos alemães que vieram ao Paraná eram conterrâneos daqueles que chegaram ao Rio Grande do Sul. Procediam da mesma região na Alemanha, o Trier. O Barão de Antonina instalou a primeira leva de imigrantes alemães, chegada via Porto Paranaguá, às margens do Rio Iguaçu, onde hoje está a cidade de Rio Negro, no sudeste do Paraná. Era 19 de fevereiro de 1829.
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2009 - Em entrevista ao jornal O Presente, por ocasião das comemorações dos 180 anos da imigração alemã no Paraná, o primeiro prefeito eleito de Marechal Cândido Rondon, assevera:
"As pessoas de origem alemã é que trouxeram maior progresso para a nossa região... as escolas foram as responsáveis pela migração alemã".
Ao assumir a Prefeitura Municipal, o ex-administrador público relata quanto a construção escolar foi relevante para o aumento do fluxo migratório de rio-grandenses e catarinenses para o município de Marechal Cândido Rondon:
"Muita gente havia adquirido terra e esperava ter uma escola nas redondezas para virar morar em Rondon. Durante o meu mandato construí 66 escolas, pequenas e modestas. Os que tinham filhos em idade escolar, a hora que souberam que havia escola perto de onde haviam comprado terras. vieram logo de mudança. Não me esquecemos que colocamos uma pessoa na entrada na cidade, no antigo Posto Esso - localizado então no cruzamento das avenidas Rio Grande do Sul e Maripá -, só para contar a quantidade de pessoas que chegavam em Rondon. Somente no mês de maio de 1962 vieram 570 famílias com mudanças, fora os que não passaram pelo posto e chegaram por Margarida, Três Passos (trata-se de Novo Três Passos, grifo do pesquisador) e assim por diante. Quando souberam que tinha escola, houve um fluxo muito grande pra cá".
Sobre o aspecto de ter escolas para os filhos dos migrantes, Arlindo Alberto Lamb, frisa um detalhe que lhe marcou que foi insistência de dois agricultores moradores, na época no atual município de Entre Rios do Oeste, para que fosse erguida uma escola mesmo havendo somente 10 alunos na localidade:
"Por causa de dez alunos não seria possível construir uma escola, mas sabíamos que tinha muita que tinha adquirido a terra e viria morar aqui se os filhos pudessem estudar. Então construímos o educandário e no dia 1ª de fevereiro começaram as aulas. Quando chegou o mês de julho já tínhamos 40 alunos e no fim do ano tinha 80 estudantes. Para atender a todos foi preciso turmas de manhã, tarde e noite"
Segundo o primeiro prefeito, outra dificuldade na época para implementar o ensino no município era a falta de professores para a atender a demanda:
"O nosso inspetor de ensino era o Waldomiro Liessen, professor formado, e ele era o responsável em formar novos profissionais. Alunos que tinham feito o ginásio aquele tempo, o que hoje corresponde à 8ª série, e tinham condições de dar aula na escola primária, o Liessen já fazia um curso de aperfeiçoamento nas férias de julho de janeiro".
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